top of page
Foto do escritorJuscelino de Araújo

Cura interior: um breve testemunho

Se não leu o capítulo anterior para entender este, leia-o clicando aqui.


Ao me colocar em oração para descobrir quais os processos que eu precisava reabrir (finzinho de dezembro), a 1ª coisa que mais me vinha na mente eram as várias vezes que meus amigos (especialmente os que mais gostava) não se lembravam de meu aniversário para me felicitar e que em contra partida sempre fui muito de lembrar as datas deles e os felicitar, como demonstração do amor que tinha por eles.


Enquanto rezava para reabrir estes processos de “esquecimento de meu aniversário”,, comecei a pensar “Mas, eles não tem culpa assim não. Não é porque eu tenho uma memória boa e demonstro meu amor por eles através dos parabéns e eles não fazem o mesmo, que não me amem...”, mas deixei bem claro ao Senhor enquanto rezava nesta hora, sem enrolação, que isto me magoou sim e ponto final!


Daí foi incrível o que minha imaginação me ajudou a rezar: comecei a imaginar como se estivesse abrindo várias gaiolas onde tinha aprisionado meus amigos na fixação de que eles teriam que me amar como eu esperava e queria e já que eles não correspondiam: eles eram culpados sim para mim! Então enquanto rezava e imaginava tudo isto, lembro claramente que dizia a Deus várias vezes: “Senhor, eu liberto todos os meus amigos e os concedo a liberdade de me amar como podem! Eu os concedo a liberdade e também me dou a liberdade para amar eles sem cobranças, mas livres, Senhor!”. Acabou a oração deste dia e pronto! Nada senti de extraordinário! Nada de visões e tal! Apenas terminei agradecendo a Deus e pronto!


Dia 31 de dezembro à noite, antes da missa tradicional de encerramento do ano, fui ao aniversário de um amigo e já sabia que um grande amigo não iria lá para casa (pois costumávamos passar a virada de ano lá em casa), mas estava bem, porque sabia que ao menos outro iria. Enquanto estava lá no aniversário, me chega uma mensagem deste outro pedindo desculpas dizendo que iria para Borborema passar a virada de ano com a noiva na casa da família dela. Minha gente... Assim que eu li esta mensagem praticamente meu chão se abriu e eu em poucos segundos fiquei com aquele pensamento do tipo: “Não acredito! Ele que eu esperava que não me deixaria, não poderei contar este ano!”, ou seja, a dor de ser “abandonado pelos que mais amo” tocou lá no fundo, ENTRETANTO algo SURPREENDENTE ocorreu: da mesma forma que eu pensei algo deste tipo aí em poucos segundos, também poucos segundos depois a dor passou e eu então consegui encarar de forma leve, livre e sem julgamentos a não ida deste amigo!


O que isto quer dizer? Isto significava, meu amado e minha amada, que eu tinha conseguido realmente dar uma nova sentença naqueles processos que tinha rezado no dia anterior, ou seja, eu conseguia lidar com esta ausência dos meninos, mas de forma leve e sem cobranças e sem aquela carência/exigência de que eles deveriam estar comigo em um momento tão especial como eram (além dos meus aniversários) as viradas de ano e que desde muitos anos anteriores já passávamos juntos!


Enfim, pude adorar Jesus na noite daquela missa e passar todo o restante daquele fim de ano – como até hoje, aliás, - com um coração tão leve e feliz que então descobri o porquê que o TFO fala de liberdade interior: eu conseguia desfrutar desta liberdade interior graças a liberdade que tinha dado a meus amigos e a mim!


Para mim, valeu realmente a pena reabrir os processos, reexaminar os atos e mudar as sentenças: e você – o que espera para fazer o seu e então desfrutar da liberdade interior?

0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

"Fazer memória não é contar história!"

No curso TFO, Emmir Nogueira diz muito esta frase que é o título deste post. Pode até ser que você tenha alguma ideia já sobre o que esta...

Comentarios


bottom of page